As crianças estão cada vez mais conectadas com a internet e as novas tecnologias e não há como negar que as telas estão cada vez mais presentes, mas será que é possível aprender através delas? Bruna Dias, especialista em Computação Aplicada à Educação do grupo inglês Sandbox Group, marca detentora de mais de 18 produtos de educativos, de entretenimento e aprendizagem, comenta.
As novas gerações já nascem conectadas e a tecnologia está, inevitavelmente, presente na rotina do celular, da TV e até para esquentar a comida. As crianças dessa geração já nascem mexendo nos celulares, gravando vídeos, fazendo selfies e dando ordens para as assistentes virtuais. Mas, para além disso, o meio digital traz infinitas possibilidades e oportunidades na educação e aprendizado infantil, seja dentro ou fora da sala de aula. Para Bruna, os aplicativos educacionais podem ser uma nova maneira das crianças aprenderem, mas é preciso ter cuidado.
“Os aplicativos educacionais podem ser plataformas lúdicas e agregadoras que atuam em diferentes aspectos do aprendizado e desenvolvimento infantil, mas também podem ser uma fonte de acesso ao que deve ser proibido a eles, por isso a cautela e com o conteúdo deve ser acirrada”, alerta.
Veja também: Dicas para garantir a segurança das crianças no uso de aplicativos
Os aplicativos com conteúdo selecionado colaboram com o desenvolvimento social, intelectual, afetivo, emocional e até mesmo motor já que através deles é possível aprender outros idiomas, exercitar o raciocínio, conhecer diferentes lugares, personalidades, animais e acontecimentos históricos, aprofundar em temas específicos e aguçar a curiosidade. “Mas tudo isso precisa ser feito de forma lúdica, com respeito ao tempo de tela adequado para cada idade, caso contrário o efeito pode ser reverso”, diz a especialista que faz o alerta: “Embora muitos dos aplicativos educacionais para crianças sejam adaptados para o uso infantil, a mediação de um adulto é indispensável para que o aprendizado seja significativo. Mesmo que a criança já seja maiorzinha e autônoma o suficiente, é fundamental que pais e educadores conversem com os pequenos sobre o que aprenderam com o conteúdo”.
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