Entre tantas opções de métodos contraceptivos, um tem despertado a curiosidade de algumas mulheres: o implante anticoncepcional, popularmente conhecido como Implanon. Segundo o ginecologista César Patez, trata-se de um “anticoncepcional” em forma de bastonete que é inserido sob a pele da mulher. O motivo do interesse das possíveis adeptas é a taxa de eficácia: ultrapassa os 99%, além de ter uma aplicação tranquila.
“A aplicação do implante contraceptivo é bem rápida e prática, quase indolor, mas, em alguns casos, é recomendado o uso de anestesia local para garantir o conforto do paciente. Após inserido no braço da mulher, ele libera o hormônio sintético ‘etonogestrel’, que é derivado da progesterona. Em seguida, ele é absorvido pela corrente sanguínea, passando a agir com o bloqueio da ovulação e alterando o muco cervical, o que impede a gravidez”, explicou o médico.
A seguir, confira 4 pontos que merecem ser considerados:
1. Alta taxa de eficácia
Superando os 99%, a taxa de eficácia do implante é comparada à da laqueadura, já que ambos possuem falha de apenas 0,05%.
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2. Método de longa duração
Patez detalha que o método tem durabilidade de três anos e que começa a fazer efeito contraceptivo a partir dos sete dias de aplicação. Entretanto, ele diz que, após sua retirada, a fertilidade da mulher costuma voltar ao normal já no primeiro mês.
3. Pouca contraindicação
Excetuando-se casos em que a paciente tenha alergia ao ‘etonogestrel’ ou possua trombose, é indicado para mulheres de qualquer idade: “É muito usado para pacientes no início da vida reprodutiva por combater os sintomas da TPM e ajudar no controle do ciclo”, pontua o médico.
4. Há muita diferença entre este e outros métodos?
Patez explica que, maioria, age como o implante: “Quase todos atuam como bloqueadores da ovulação, mas o DIU de cobre, por exemplo, atua como um método de barreira, já que ele libera íons e dificulta a mobilidade dos espermatozoides, além de também agir dificultando a implantação do óvulo, caso o primeiro quesito falhe. Mas isso não quer dizer que não seja eficaz, assim como o DIU hormonal, que libera baixas doses de progesterona e deixa a camada do útero fina, o que altera o muco e a motilidade tubária, tornando-o também bastante eficaz”, completa.
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