Saúde & Bem Estar

A obesidade como epidemia global: desafios e soluções para uma saúde melhor

Escrito por:Redação SO.U + Bem Estar |

Estudo revela que em doze anos a doença pode atingir cerca de 41% da população; nutróloga Paula Domingues explica

A obesidade é um problema de saúde pública que afeta não apenas o Brasil, mas também diversos países ao redor do mundo. Ela está associada a uma série de complicações e doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, distúrbios respiratórios e até mesmo certos tipos de câncer. De acordo com o levantamento feito pelo Atlas da Obesidade, a doença pode atingir aproximadamente 41% da população adulta em 2035.

A obesidade como epidemia global desafios e soluções para uma saúde melhor

Para a nutróloga Paula Domingues, as facilidades do mundo moderno representam um dos principais fatores para o aumento do sobrepeso e da obesidade. A causa principal é por uma má alimentação com abuso de produtos ultraprocessados como fast food, hipercalóricos e frituras, associada à diminuição dos níveis de atividade físicas e facilidades do dia a dia. A obesidade é uma doença crônica, inflamatória, multifatorial e complexa, com aumento exponencial da prevalência mundial.

“Um alto índice de gordura corporal se relaciona, também, a uma grande quantidade de triglicerídeos e colesterol LDL, conhecido como “colesterol ruim”. Esse aumento de lipídios no sangue pode comprometer a sua circulação e provocar a hipertensão. Por essa razão, pessoas obesas têm maiores chances de desenvolver essa complicação”, comentou.

Além disso, é necessário conscientizar a população sobre os riscos da obesidade e incentivar a busca por um estilo de vida saudável. Campanhas de informação e educação podem desempenhar um papel crucial na promoção de escolhas alimentares mais saudáveis e na adoção de hábitos de vida ativos.

“O aumento do peso é, na maioria das vezes, consequência de um gasto calórico menor que o consumo. Sendo assim, a energia não utilizada é estocada em forma de gordura. No entanto, o excesso de tecido adiposo interfere no funcionamento da insulina, hormônio cuja principal função é regular os níveis de açúcar na corrente sanguínea Por isso, fazer exames de check-up periodicamente e fazer o acompanhamento médico especializado são atitudes indispensáveis para evitar complicações”, finalizou.

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