Na hora de deixar as crianças na frente das telas é importante que pais e educadores se certifiquem que há quatro importantes meios que garantam a segurança das crianças. Alexandre Albert, especialista em tecnologia do grupo Sandbox Kids e a frente do desenvolvimento do aplicativo Playkids+, dá as dicas.
- Certificar-se de que o aplicativo possui seleção de conteúdo cuidadosa: A tecnologia voltada para as crianças precisa ser feita exclusivamente com conteúdo específico direcionado para cada faixa etária, isso garantindo que as crianças acessem materiais apropriados ao seu estágio de desenvolvimento;
- Controle dos pais e responsáveis: As áreas sensíveis, como configurações, login e assinatura precisam garantir que apenas os adultos possam acessá-las;
- Segurança da informação: A proteção dos dados e da privacidade das crianças é ponto chave para que a segurança de uso esteja preservada. Os aplicativos infantis precisam, necessariamente, ter essa segurança;
- Sem publicidade: Conteúdos para as crianças precisam ser livres de publicidade para que elas possam se concentrar no aprendizado e na diversão, sem interrupções indesejadas e sem nenhum incentivo ao consumo.
Toda a seleção dos conteúdos da do aplicativo Playkids+ é baseada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) brasileira, que serve como referência sólida para o desenvolvimento educacional no país, que define os conteúdos curriculares essenciais para cada fase do ensino. “Temos a preocupação de seguir tais orientações para assegurar que o conteúdo oferecido para as crianças esteja alinhado com os objetivos educacionais estabelecidos pelas autoridades educacionais do Brasil, esse é um diferencial nosso que garante ainda mais segurança”, alerta Alexandre.
Para o especialista, um dos aspectos cruciais para combater os perigos da internet é a promoção da educação digital. “É fundamental que as gerações mais jovens sejam equipadas com o conhecimento e as habilidades necessárias para navegar de forma segura e consciente na web. Isso não se limita apenas a ensinar as crianças sobre os perigos online, mas também a capacitá-las a reconhecer e evitar ameaças”, afirma.
Além disso, Alexandre afirma que a educação digital deve incluir a conscientização sobre os potenciais impactos emocionais e psicológicos dos crimes cibernéticos. “Devemos ensinar as crianças a lidar com situações de ciberbullying, assédio online e outras formas de abuso, bem como fornecer recursos e apoio para vítimas, quando necessário. Ao investir na educação digital e na conscientização, estamos mais bem equipados para enfrentar os desafios da era digital de maneira abrangente e ética”, finaliza o especialista.
Veja também: Playkids+: Novo aplicativo infantil é lançado hoje no Brasil
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