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Fasceíte plantar: você sabe o que é?

Escrito por:Redação SO.U + Bem Estar | 6 min

Condição é uma das principais causas de dores nos pés

Não é incomum ouvirmos pessoas próximas reclamarem de dores nos pés, ao acordar, se levantar ou caminhar. Muitas vezes, achamos que pode ser algo comum e não damos a devida atenção à queixa. Porém, como em tudo no nosso corpo, precisamos estar muito atentos aos sinais, para facilitar o diagnóstico o quanto antes. Os sintomas citados acima, por exemplo, podem indicar que a pessoa esteja sofrendo com fascite plantar.

A condição é uma das principais queixas de dores no pé. É caracterizada pela inflamação da fáscia plantar, um tecido fibroso e pouco elástico, que recobre toda a musculatura da sola do pé, indo do osso do calcanhar até os dedos.

“Estima-se que entre 3,6% a 7% da população tenha Fasceíte plantar, que acomete de igual forma homens e mulheres. E é algo que costuma aparecer por volta dos 40 aos 60 anos de idade”, explica o ortopedista, especialista em pé e tornozelo, Dr. Bruno Lee.

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Entre as principais causas para seu aparecimento, estão:

  • Obesidade (IMC acima de 30)
  • Pé cavo, plano ou com padrões anómalos de marcha
  • Após doenças inflamatórias sistêmicas
  • Uso de salto por longos períodos de tempo
  • Ficar muito tempo em pé durante o dia
  • Atividades físicas que sobrecarreguem os pés (caminhada, corrida, ballet, salto)

Fasceíte plantar: você sabe o que é?

O principal sintoma da Fasceíte plantar é a dor no calcanhar, como se fosse uma pontada. Essa, costuma ser intensa ao acordar, melhorando ao caminhar e piorando quando há repouso prolongado. “Ao sentir esse tipo de incômodo é necessário ir ao médico para que seja identificada. Na maioria das vezes o diagnóstico da fascite é clínico e podem ser pedidos outros exames, como radiografia, ressonância e cintilografia óssea, para diagnóstico diferencial, ou seja, excluir outras possibilidades para os sintomas”, diz o médico.

Ao ser diagnosticada, o tratamento pode incluir repouso com compressa de gelo no local, fisioterapia, uso de palmilhas especiais, anti-inflamatório para controle da dor, uso de talas durante a noite e, se o problema foi causado por obesidade, é recomendada a perda de peso. “A intervenção cirúrgica também é uma opção de tratamento. Porém, mais de 80% dos casos não precisam do procedimento, sendo resolvidos com medidas menos invasivas”, conta Dr. Lee.

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Segundo o médico, ainda, a fascite plantar é uma condição que pode ser prevenida, com algumas medidas simples. Entre elas o controle do peso, alongamento dos músculos da parte inferior do corpo, fortalecimento da musculatura, ter orientação adequada ao praticar atividades físicas e prestando atenção para escolher o melhor calçado.

 

*Dr. Bruno Lee formou-se na Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo,e se especializou no atendimento de pacientes com patologias do pé e tornozelo. Tendo praticado inúmeras atividades esportivas durante sua vida, o médico integra seu conhecimento técnico ao esportivo, unindo o conhecimento anatômico, patológico e funcional para o alcance do melhor resultado no tratamento. Nos últimos anos, buscou continuamente o aperfeiçoamento nas técnicas minimamente invasivas para tratamento das patologias dos pés.

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