Saúde & Bem Estar

Meditação: benefícios e tipos

Escrito por:Redação SO.U + Bem Estar | 4 minutos de leitura

Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.

A frase da canção do saudoso Walter Franco pode ser usada para descrever a meditação. São vários tipos e maneiras. Sentado ou caminhando é possível praticar, mas sempre é uma maneira de manter a mente quieta (mas não ‘sem pensar’) , a espinha ereta (mas sem forçar demais a postura) e coração tranquilo.

Ela busca, alterar a consciência, encontrar equilíbrio e alcançar a paz. E tem se tornado cada vez mais popular, porque é muito utilizada para reduzir o estresse. Além disso, a meditação pode ajudar a manter a pressão arterial mais baixa, no nível adequado, a reduzir a ansiedade, diminuir a dor, aliviar os sintomas de depressão e melhorar o sono.

 

Não há uma maneira certa ou errada de meditar, mas é importante encontrar a prática que melhor responda às suas necessidades e complemente sua personalidade. Afinal, nem todos os estilos de meditação são adequados para todos.

 

Os seis tipos populares de prática de meditação são a mindfulness, a espiritual, a focada, de movimento, com mantra e a transcendental. Elas requerem habilidades e mentalidades diferentes. De acordo com a autora de livros sobre meditação e nutricionista Mira Dessy, a prática mais indicada é aquela na qual a pessoa se sente confortável e instigada a praticar.

 

Conheça as características de cada uma delas.

 

Meditação da atenção plena (mindfulness)

Com origem nos ensinamentos budistas, se tornou a mais popular do ocidente, atualmente, ao combinar concentração com consciência.  A orientação é prestar atenção aos próprios pensamentos, quando eles passam pela mente, sem julgá-los ou se envolver com eles. Pode ser útil se concentrar em um objeto ou em sua respiração enquanto observa quaisquer sensações, pensamentos ou sentimentos corporais. Pode ser praticada facilmente sem a orientação de um professor.

 

Meditação mantra

Com origem em tradições hindus e budistas, utiliza um som repetitivo para limpar a mente e tentar atingir níveis mais profundos de consciência. Existem vários como Om Mani Padme Hum, mas o mais popular é o som Om. Pode ser uma palavra, frase ou som, como o popular “Om“. Depois de cantar o mantra por algum tempo, o praticante estará mais alerta e em sintonia com o seu ambiente, possibilitando acessar níveis mais profundos de consciência.

 

Meditação transcendental

Enquanto o mindfullness é mais popular no ocidente, a transcendental é a mais conhecida em todo o mundo e a mais estudada cientificamente. Diferentemente da meditação mantra, cada praticante recebe um mantra específico para ele, dado pelo instrutor, para o ajudar a obter o estado chamado de ‘repouso em alerta’, em que não se está nem acordado ou dormindo, embora relaxado e consciente. Foi trazida para o ocidente em 1958 pelo indiano Maharishi Mahesh Yogi.

 

Meditação espiritual

É semelhante à oração, porque a pessoa reflete sobre o silêncio ao seu redor e busca conexão mais profunda com seu Deus ou Universo. Para aumentar a experiência espiritual, é comum que se use incenso ou queima de óleos essenciais e aromáticos. Indicada para quem busca crescimento espiritual, pode ser praticada em casa ou em um local de culto.

 

Meditação focada

Envolve a concentração usando qualquer um dos cinco sentidos. Por exemplo, se concentrar em algo interno, como a respiração, ou pode trazer influências externas para ajudar a concentrar sua atenção, como focar na chama de uma vela ou ouvir um gongo. Pode ser difícil iniciantes manterem o foco por mais de alguns minutos no início. Se a mente divagar, é importante voltar à prática e focar novamente.

 

Meditação do movimento

Essa prática pode incluir caminhadas pela floresta, jardinagem, qigong e outras atividades suaves de movimento. É uma forma ativa de meditação, na qual o movimento o guia. É indicada para as pessoas que encontram paz na ação e preferem deixar suas mentes vagarem.

O ideal é iniciar qualquer um dos tipos praticando durante pequenos períodos, até cinco ou dez minutos, e crescer a partir daí. No entanto, é comum que os adeptos da meditação transcendental pratiquem por 20 minutos duas vezes ao dia.

É importante não esquecer que a meditação não deve ser algo forçado, porque se isso acontecer, ela se torna uma tarefa árdua. Há tantas formas diferentes de meditação que, se alguém não está confortável com a que está exercitanto, é possível escolher uma outra.

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